Prepare-se, você está prestes a entrar na máquina do tempo da Vivirse para explorar a incrível história de Malta!
Nos últimos anos, a ilha se tornou um destino ideal para aqueles que desejam estudar inglês ou um especialização, trabalhar ou desfrutar de suas praias incríveis. Mas o que poucas pessoas sabem é que Malta é uma ilha que sobreviveu a guerras, várias conquistas, fome... mas, permanece lá, forte. Tanto que ressurgiu das cinzas (literalmente) e está posicionada como um dos países mais seguros da Europa, com o maior crescimento do PIB por ano.
Você está pronto para viajar pela história de Malta ao longo dos séculos? It’s time to travel back in time! Let’s go!
Por que aprender sobre a história de Malta?
Você não precisa se preocupar, hoje não é dia de nenhum aulão de história chato! Vamos contar a história de Malta de uma forma divertida, combinado? Mas antes de começar a nossa jornada no tempo, queremos esclarecer por que você deve ler esta postagem e aprender sobre os eventos que fizeram de Malta o país incrível que é hoje. Ready? Go!
A base de sua cultura
Quando você embarca na aventura de estudar em Malta, uma das coisas que provavelmente mais vai curtir é descobrir a cultura do país. Well, não há melhor maneira para entender as tradições, os costumes e o modo de vida maltes do que conhecer sua história. Garantimos para você que, ao aprender mais sobre a história de Malta, você começará a entender muitas coisas.
Você descobrirá os heróis nacionais
Se há algo de que os malteses se orgulham, é o fato de terem a Ordem dos Cavaleiros de Malta. Assim que você colocar os pés na ilha, e mais especificamente em cidades como Valletta e Mdina, você vai perceber isso. Eles foram, são e serão os verdadeiros heróis da nação. Quer saber o porquê? Continue lendo!
Uma mix cultural
Graças a essa viagem no tempo que faremos em Malta, você descobrirá que, graças aos eventos históricos que ocorreram no país, Malta tem influências italianas, francesas, espanholas, britânicas e até mesmo árabes.
👉 Isso também é visível em seu idioma. Descubra quais idiomas são falados em Malta.

Pré-história: os primeiros humanos de Malta
A história de Malta remonta a 5000 a.C., com a chegada dos primeiros povoados da Silícia às ilhas de Gozo e Malta.
Foram essas comunidades que foram responsáveis pela construção dos templos megalíticos de Malta: Tarxien, Mnajdra e Hagar Quim, entre 3600 e 2500 a.C. (embora esse dado segue sem confirmação), e o Hypogeum da Hal Saflieni. Essas construções que você pode visitar são muito mais antigas do que as próprias pirâmides do Egito.

Pouco se sabe sobre o desaparecimento dessas populações e como elas construíram esses templos, mas o mais curioso é que a maior pedra de um desses templos pesa 50.000 quilos, como eles conseguiram mover algo tão pesado? Que comecem as teorias da conspiração!
A verdade é que hoje você pode ver todo o seu legado no Museu Nacional de Arqueologia localizado em Valletta.
Chegada dos fenícios, cartagineses, romanos e bizantinos
A localização de Malta sempre foi considerada uma posição estratégica no Mediterrâneo. Os primeiros a perceberem isso foram os fenícios, que entre 800 a.C. e 218 a.C., converteram Malta em sua lista de paradas obrigatórias, para:
- Abastecer todas as rotas marítimas do Mediterrâneo.
- Abrigo contra o mau tempo.
- Conseguir suprimentos para continuar qualquer viagem entre a Europa e a África.
E os romanos também não eram tolos! No início da Segunda Guerra Púnica (guerra entre Roma e Cartago, 218 – 201 a.C.), o Império Romano tomou a ilha dos cartagineses e se apoderou de Malta. No entanto, durante o curso da Terceira Guerra Púnica (149 -146 a.C.) a ilha recebeu o status de cidade livre, para ter a liberdade de controlar seus negócios. Sorry not sorry, romanos!
As ruínas de ambas as civilizações ainda podem ser vistas hoje em toda a ilha, mas especialmente em Mdina.
Nesse período a ilha entra em um período de crescimento urbano e prosperidade, as suas cidades triplicaram de tamanho e sua população se dedica à produção de uvas, mel, trigo e azeitonas.
Dissolução do Império Romano: bizantinos e árabes assumem o poder
Com a dissolução do Império Romano, a ilha deveria ser deixada desocupada? Obviamente, não. E assim, em 533, os bizantinos, ocuparam a ilha nos três séculos seguintes.
De repente, em 870, os árabes chegaram e, com a expansão do Islã, estenderam seu império da Espanha à Índia. E desse jeitinho, Malta foi apanhada em uma luta entre o cristianismo e o islamismo.
Quem você acha que venceu a batalha? Talvez você se surpreenda ao saber que os malteses adotaram o Islã como religião e, com ele, alguns de seus costumes. De fato, a língua maltesa atual tem fortes influências árabes e retém muitos de seus sons. Curioso, não é mesmo?
O papel dos Cavaleiros da Ordem na História de Malta
Mas isso não durou muito tempo! Os normandos expulsaram os árabes e cristianizaram o país. Isso foi ótimo para a Coroa de Aragão, a fim de anexar o país.
Carlos I da Espanha (o rei da Coroa de Aragão) não gostava muito da ilha, mas queria proteger seu domínio. Assim, aproveitando que o Império Otomano havia banido de Jerusalém e Rodes os Cavaleiros Hospitalários, até então conhecida como a Ordem de São João de Jerusalém, Charles alugou a ilha para eles em troca de um falcão anual... Imagina pagar o aluguel em Malta desse jeito?
E assim, durante os próximos 250 anos, os Cavaleiros da Ordem de Malta restauraram a ilha em muitos aspectos. Na chegada, eles se estabeleceram na vila de pescadores de Birgu (hoje conhecida como Vittoriosa) e foram dedicados a fortificar as defesas da ilha.
Hoje, os Cavaleiros da Ordem continuam sendo um símbolo icônico em Malta. Quando estiver na ilha, dê uma olhada na cruz de 8 pontas, típica de uma das ordens mais antigas e de maior prestígio do mundo. Atualmente, são conhecidos como a Ordem de Malta e é uma ordem religiosa católica que realiza trabalhos humanitários e, além disso, são um membro observador permanente da ONU.
Tudo era lindo, até 1551, quando Malta foi invadida pelos otomanos, com Dragut Reis à cabeça deles, que levaram quase toda a população da ilha de Gozo como escravos. Então, em 1559, os cavaleiros perderam metade do seu povo.
Mas vamos em frente... Agora vem a grande notícia!

O grande cerco de Malta em 1565
Se aproveitando dessa situação, Suleiman, o Magnífico, viu a oportunidade perfeita para tomar a ilha, já que era um enclave perfeito para invadir toda a Europa.
No entanto, Jean Parisot de la Valette, o grande mestre, sentindo a ameaça dos turcos otomanos, começou a renovar o Forte de San Miguel e San Telmo. As frotas foram transferidas para Birgu, a entrada do porto foi fechada com uma grande corrente esticada entre os dois fortes, e alimentos, água e armas foram estocados.
Em 1565, quando uma frota de mais de 30.000 soldados otomanos chegou, Jean Parisot de la Valette, aos 70 anos, com apenas 700 cavaleiros e cerca de 8.000 habitantes malteses (e muito otimismo), estava enfrentando os turcos.
Os cavaleiros conseguiram derrotar as tropas otomanas (o mesmo povo que os expulsaram de Jerusalém).
E depois de uma das vitórias mais sangrentas já registradas em Malta, após resistirem ao cerco otomano por cerca de três meses, com pouca comida e água, os Cavaleiros foram aclamados como os salvadores da Europa, recebendo dinheiro e honrarias de todos os monarcas.
Assim começou a construção da nova cidade de Valletta, em homenagem a esse grande mestre e ao seu papel na batalha contra os turcos.
Quer saber mais sobre Malta? Não perca esse podcast no qual nossos amigos da Histocast nos contam em detalhes como foi essa história.
Napoleão e a ocupação francesa
Após a guerra, Malta mergulhou em um período de grande crescimento arquitetônico. Novas fortificações, igrejas, torres de vigilância, castelos e palácios começaram a ser construídos. Muitos desses monumentos históricos de Malta você pode ver ao caminhar pelas ruas da ilha.
E lá se foi a paz e o sossego, não é? Well, é isso! Em 1798, os franceses chegaram, liderados por Napoleão. Eles usaram Malta como um meio de chegar ao Egito e por isso conquistaram a ilha... Muito típico do pequeno imperador!
Nessa ocasião, os Cavaleiros da Ordem não moveram um dedo por dois motivos: primeiro, porque estavam exaustos; segundo, porque se recusaram a lutar contra um imperador cristão.
Por isso, Napoleão fez e desfez o que quis, ele aboliu a aristocracia maltesa, roubou ouro, prata e tapeçarias expropriadas de igrejas e albergues, fechou mosteiros e até expulsou os Cavaleiros da Ordem, que se refugiaram primeiro na Rússia e depois na Itália. Good bye heroes!
Farto da situação, o povo maltês se revoltou contra os franceses que se refugiaram em Valletta. Os britânicos também estavam interessados nos franceses, por isso, decidiram apoiar os malteses de forma "altruísta", enviando munição e uma frota liderada pelo Comandante Nelson. Essa frota conseguiu expulsar os franceses do país e, aliás, permanecer na ilha, tornando Malta seu protetorado… Surprise!
O Império Britânico e a marca indelével em Malta: o idioma inglês
Em 1814, sob o Acordo de Paris, Malta se tornou formalmente parte do Império Britânico. Graças à sua proximidade com o canal de Suez, foi usado como porto de escala em rotas para a Índia e foi a principal base da marinha britânica no Mediterrâneo. Sim, seus cavaleiros favoritos também retornaram a Malta.
Todas essas influências britânicas permanecem desse período e continuam presentes no país atualmente: inglês como idioma oficial, horário comercial, cabines telefônicas e dirigir pela esquerda.
Ter o inglês como idioma oficial torna o país um lugar ideal para estudar o idioma. Na Vivirse, te ajudamos a viver a aventura de estudar inglês em Malta! Agende uma videochamada gratuitamente e sem compromisso com nossos Experience Creators para solucionar suas dúvidas e criar a melhor experiência de sua vida.
Malta na Segunda Guerra Mundial
Em 1940, iniciou a Segunda Guerra Mundial. Considerando que Malta era britânica, é claro, fazia parte do lado dos Aliados (com os EUA, França e China), e que a vizinha Itália fazia parte do Eixo (com a Alemanha nazista e o Japão), você consegue imaginar o caos?
O fato é que os malteses estavam tranquilos porque os italianos sempre foram seus vizinhos e as relações entre os dois países eram ótimas. Além disso, supostamente para evitar que eles atacassem a ilha, os britânicos saíram da ilha, deixando os malteses um pouco alone.
But, Mussolini was here, em 11 de junho de 1940 os italianos bombardearam o Great Harbour de surpresa. E, a partir de então, Mussolini bombardeou o país de forma implacável e quase sem resistência dos malteses, que não tinham como se defender.
Somente Os Gladiadores, os três únicos aviões em Malta, lutaram por três semanas até que a ajuda britânica chegasse. Esse fato é uma das coisas mais admiráveis da história de Malta e diz muito sobre o caráter de seu povo.
Hoje você pode ver os destroços da aeronave Faith, a única sobrevivente, no Museu Nacional de Guerra em Valletta. As outras duas aeronaves, Hope e Charity, foram destruídas em combate.
Devido à sua localização, o abastecimento de Malta foi difícil. A ilha estava sendo bombardeada incessantemente e a população estava morrendo de fome. Ao final da guerra, 35.000 casas foram destruídas e a população estava à beira da fome.

Entre outras coisas, a cidade de Valletta foi completamente destruída. Como resultado, a população criou uma Valletta subterrânea para viver e se proteger dos bombardeios. Atualmente, existem tours por essa Valletta subterrânea..

Isso marcou um ponto de antes e depois na arquitetura do país. Quando você chega para estudar em Malta você percebe que existem prédios por toda parte e que quase todos são cor de areia. Além disso, até algumas décadas atrás, não havia estradas. Por quê? O medo de ser bombardeado novamente fez com que os malteses reconstruísse todo o país, de modo que, visto do céu, parecesse um país "sem prédios" tudo na cor da rocha. Desta forma, seus inimigos potenciais pensariam que o país é desabitado e não atacaria. Obviously, que esse medo já foi superado e, hoje, já existem estradas e edifícios diferentes.
Fatos sobre a Segunda Guerra Mundial em Malta:
- A população de Malta antes da guerra era de 270.000 habitantes.
- Ataques aéreos recebidos: 3.343
- Total de horas em ataques aéreos: 2.357
- Toneladas de bombas recebidas por Malta: 15.000
- Mortes de civis: 1.581
- Mortes de militares: 7.500
- Número de feridos: 3.780
- Edifícios destruídos ou danificados: 10.761
Da independência de Malta até os dias atuais
A guerra terminou, deixando o país destruído e a população física e psicologicamente abalada. Porém, houve um ressurgimento de força no povo maltês para trazer seu pequeno e grande país de volta à vida.
Essa força e orgulho patriótico possibilitaram que eles alcançassem independência em 21 de setembro de 1964, mas ainda mantendo a Rainha Isabel II como soberana. Dez anos depois, ela se torna uma república. Completamente desacoplada da Inglaterra. Bye bye!
Malta agora é membro da Commonwealth, e com sua adesão à União Europeia em 2004 alcançou melhorias urbanas significativas e revalorizou seu patrimônio humanístico a ponto de ter três locais (Valletta, os templos megalíticos e o Hypogeum Hal Saflieni) reconhecido pela UNESCO.
👉 Com a independência de Malta, foi adotada uma nova bandeira, a qual permanece até hoje — leia mais sobre ela aqui!
Nossas dicas para mergulhar na história de Malta
Como você pode ver, conhecer a história de Malta é essencial para conhecer o país, suas tradições e cultura, e seus vizinhos. E graças a essa viagem de volta no tempo, você pode entender muitas coisas enquanto viaja pela ilha durante sua aventura de estudar em Malta. Dá uma olhada nas nossas últimas dicas:
- Inglês: sua porta de entrada para a história de Malta. A melhor maneira de descobrir mais fatos e curiosidades sobre a história desse país é saber inglês, já que quase todas as informações estão em inglês. Você ainda não é fluente? Don’t worry, na Vivirse, ajudamos você a estudar inglês em Malta! Que melhor maneira de aprender um idioma do que por meio de imersão no exterior? Entre em contato!
- Pesquisa sobre o patrimônio cultural de Malta. Quando você chegar à ilha, visite todos os monumentos de Malta que você puder, não perca um único festival, descubra as mais importantes festas populares de Malta, prove a sua gastronomia e vivencie a cultura maltesa em sua plenitude.
- Faça um freetour. Se não gosta muito de ler, faça um freetour em Malta para que um guia especializado te dê todos os detalhes sobre a ilha.
- Use o transporte público. Vá de um monumento a outro de forma econômica em ônibus. E se você tiver Tallinja Card você pode fazer isso de graça.
Temos certeza que depois desse resumo, você não vai achar tão estranho ver o multiculturalismo de Malta. Todas as civilizações, impérios e monarquias que passaram pela ilha deixaram uma marca nesse pequeno pedaço de rocha no Mediterrâneo.
Agora é hora de você deixar sua marca na ilha! Venha estudar em Malta com a Vivirse, e se prepare para viver uma experiência que você nunca vai esquecer. Diga bye bye, aos trâmites do visto, em pensar sobre a sua escola e a ter medo de não conhecer ninguém em seu destino. Entre em contato agora com a Vivirse nós vamos te ajudar com isso e muito mais!
Você está ready para fazer história em Malta? Entre em contato.
6 respostas
Parabéns por seu trabalho! Espectacular revisão da história de Malta, tire os chapéus para você. Tire o chapéu para você. E, acima de tudo, muito obrigado, eu compartilho. Com os melhores cumprimentos, equipe
Muito obrigado Azucena 😄 estamos felizes que você tenha gostado.
Muito bom resumo, achei excelente, também acho que para nós como estrangeiros é muito importante conhecer estas informações quando iniciamos uma conversa com os nativos, deixa uma impressão muito boa de que você está interessado na história deles.
Muito bom Viver em Malta
Muito obrigado Gustavo! Sim, de fato, achamos sua história muito interessante.
Linda história...!!!! Que lugar bonito e que povo corajoso habitava suas terras...!!!!!! Filhos de coragem e amantes de sua pertença...!!!! Obrigado...!!!!😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍
Olá Olá Marta
Estamos muito felizes por você ter gostado de nossa história 🥰.
Cumprimentos 🇲🇹💙